Mulheres, Eurídice Elianete Vigário Yange é a nossa convidada para entrevista de hoje, uma jovem mulher que é, mãe, professora universitária, profissional de Recursos Humanos e muito mais. Uma mulher muito focada na formação, uma mãe extremosa e um ser humano incrível. Vamos começar?
Vamos pedir a nossa entrevistada para apresentar-se.
- Quem é esta jovem mulher?
R: Sou a Eurídice Elianete Vigário Yange, casada de 32 anos de idade,
licenciada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas
Gerais, MBA pela Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, Mestre em
Administração Educacional pelo ISCED de Luanda, Docente Universitária, mãe
de 3, membro do grupo Esposas Preciosas e Mães em Oração.
Como definiria a mulher que é hoje?
R: Tranquila, equilibrada, focada - Ser mãe é algo especial para si?
R: Muito especial, posso dizer fantástico! Ser mãe é a melhor parte de mim, o
maior presente que recebi da vida, a minha maior motivação para ser uma pessoa
melhor, a verdadeira representação do amor - A fé e o amor lhe caracterizam. Pode falar-nos um pouco sobre isso?
R: Fé em Deus e amor ao próximo me dão a capacidade de gerir todas as
situações e vicissitudes do dia. Posso dizer que é resultado de um molde que tive
apenas que formatar à minha medida. - Qual é o papel da família na sua vida?
R: Meu suporte meu baluarte… - É jovem, é esposa, é profissional, é mãe, tem sonhos, como tem conseguido
gerir tantas ocupações?
R: Priorizando escalonando de acordo com as hierarquias e importância - Há espaço e tempo para fazer algo para si mesma?
R: Claro, que consigo um espaço para cuidar de mim e dedicar ao que necessito
pessoalmente. - Está sempre bem cuidada, o que faz para tratar de si. Que cuidados
especiais tem?
R: Não …tenho cuidados especiais, particularmente algum truque de beleza e
outros. Apenas alimento o meu Ego kkk. Sentir-me feliz resolve tudo. - Por ser mulher, acha que a vida profissional tem um significado diferente?
R: Nunca, pois não faço distinção das profissões por género. - Sei que já teve vários desafios profissionais, fale-nos um pouco sobre a
Eurídice, a profissional.
R: Diria que tive experiências muito relevantes como funcionária bancária,
docente Universitária e gestora de capital humano, posso afirmar que cada uma
deixou uma marca em mim. - No que consiste exactamente o seu trabalho actual?
R: Diria de forma simples e directa gerir pessoas, seus anseios, esperanças
espectativas e frustrações, partilha e solidariedade…. - Para mulheres profissionais e mães, é comum deparar-se com situações em
que os filhos são a prioridade, como em casos de doença ou simplesmente
porque a ajudante do lar não apareceu. É um problema que já teve que
enfrentar?
Nestes papeis ou funções, não há como não passar por estas situações, e sempre
com os filhos em primeiro lugar, não há vida profissional que tire a prioridade
destes e particularmente quando o caso é saúde. - Como gestora de RH, como estas mulheres e empresas deviam se
posicionar, ou, qual a melhor forma de resolver esta situação que é tão
comum e normal?
R: Acho que em primeiro lugar como mulher devo despir-me de todo o preconceito
de género. A empresa posiciona-se como deve perante um profissional, sem distinção de
sexo, mas na base das respectivas competências e responsabilidades mútuas. - As mulheres têm se debatido com vários problemas de identidade e
afirmação social, fruto de traços históricos e culturais. O que pensa a
respeito?
R: Que é necessário e importante que se desconstrua essa mentalidade,
começando por nós mulheres. Bastará dar o primeiro passo pessoal e colectivo.
Que se reconheça o mérito acima de tudo. - Qual tem sido o maior desafio que as mulheres enfrentam actualmente?
R: Auto-afirmação, autonomia financeira, maternidade independente, assunção
de responsabilidades de “pais” por “mães”. - Existem limitações para as mulheres? Ou como diz o adágio “lugar de
mulher é onde ela quiser”?
R: Para mim, lugar de mulher é onde ela quiser, se permitir e se sentir plena. - Cumpriu todos os pressupostos “politicamente” correctos, cresceu,
formou-se, casou, teve filhos, é uma profissional bem resolvida. Sente-se
uma mulher realizada ou ainda tem metas a alcançar?
R: Como ser humano também tenho “tiques de insatisfação“ daí, a necessidade
de continuar o percurso de auto construção e alcance de metas elas se alteram
sempre com a dinâmica social. Kkk. - Que mensagem deixaria para as mulheres que como a Eurídice, correm
atrás dos seus objectivos.
R: Não percam o foco sejam persistentes, perseverantes e principalmente amemse bastante kkk. - Quer acrescentar alguma coisa que não perguntamos?
R: Acho que não, uma vez que me vi confrontada com questões bastante
exaustivas que ao responder pouco ou nada ficou por acrescentar. - Considera-se uma pessoa feliz?
R: Muito, pois aquele que é digno de louvor e adoração assim o decretou, quem
sou eu para não atender esse magnifico decreto.