Criada em 2020, a FertiMulher nasceu para ser muito mais do que uma simples plataforma de diálogo. Sob a mentoria de Stella Constantina, o projecto evoluiu para um movimento social e comunitário que tem vindo a quebrar tabus e a disseminar conhecimento essencial sobre a saúde integral da mulher angolana.

Com uma comunidade activa de mais de 30 mil mulheres, a FertiMulher consolidou-se como um porto seguro de partilha, escuta e aprendizagem, promovendo um estilo de vida mais saudável e consciente.

Preservar o sagrado feminino com responsabilidade

A essência da FertiMulher está na valorização do sagrado feminino, entendendo a saúde da mulher como um todo interligado — corpo, mente, emoções, relações e contexto social.

Com uma abordagem de estima, cuidado e seriedade, o movimento tem como missão dar voz a profissionais de saúde e, simultaneamente, acolher e empoderar as mulheres, garantindo que cada uma tenha acesso a informação fiável e de qualidade.

“Cuidar do feminino é cuidar da vida”, é uma das máximas que guiam as suas acções — todas orientadas para o fortalecimento da mulher e a sua autonomia no cuidado de si.

Temas que rompem o silêncio

A FertiMulher aborda temas frequentemente silenciados no espaço público, como:

  • Prevenção de doenças ginecológicas;
  • Endometriose, miomas e cistos;
  • Gestação, incluindo gravidez de risco e gravidez saudável;
  • Questões sensíveis como gravidez indesejada e aborto inseguro.

Ao criar espaços de diálogo aberto e acolhedor, o movimento tem contribuído para desmistificar tabus e promover decisões informadas, num país onde falar sobre o corpo feminino ainda é, muitas vezes, um desafio cultural.

Do digital ao encontro presencial

Com uma estratégia de comunicação abrangente e dinâmica, a FertiMulher marca presença nas principais redes sociais — Instagram, Facebook, TikTok e em campanhas de e-mail marketing, alcançando milhares de mulheres todos os dias.

Mas o impacto vai além do digital. O movimento realiza palestras, rodas de conversa e acções de sensibilização em escolas, universidades e centros comunitários, reforçando o compromisso com a transformação social.

Um dos momentos mais emblemáticos foi a 1.ª Imersão FertiMulher, que esgotou o Centro de Conferências de Belas, revelando a crescente procura por informação de qualidade e formação em saúde feminina.

O trabalho de Stella Constantina tem sido amplamente reconhecido — a sua nomeação entre os 30 jovens líderes do futuro confirma a relevância e o impacto deste movimento na sociedade angolana.

A FertiMulher é um exemplo de como a informação e o acolhimento podem transformar realidades. Que outras iniciativas como esta floresçam em Angola.
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