Miss Universo 2025: África destaca-se com 19 candidatas e Angola reforça presença

A gala final do Miss Universo 2025 realiza-se no dia 21 de Novembro, na Impact Arena, em Pak Kret, Nonthaburi, Tailândia. A edição reúne mais de 100 candidatas de várias regiões do mundo e, além disso, evidencia de forma ainda mais clara o crescimento da representação africana, com 19 participantes que, por sua vez, elevam a diversidade, a cultura e o talento feminino do continente. Angola, por outro lado, marca presença através da candidata Maria Cunha, reforçando assim o seu compromisso com a valorização da mulher angolana.

Miss Universo 2025 reforça liderança feminina e impacto social

Organizado pela Miss Universe Organization (MUO), o evento mantém um carácter informativo e cultural e, consequentemente, destaca pilares como a liderança feminina, a diversidade, o impacto social e a valorização das identidades locais. Para muitas concorrentes, o concurso constitui não apenas uma oportunidade de promoção internacional, mas também, e acima de tudo, uma plataforma de defesa de iniciativas sociais relevantes para as suas comunidades. Desta forma, o Miss Universo continua a posicionar-se como um espaço onde beleza e responsabilidade social caminham lado a lado.

As 19 representantes africanas no Miss Universo 2025

O continente africano será representado por:

• Angola – Maria Cunha
• Botswana – Lillian Andries
• Cabo Verde – Prissy Gomes
• Camarões – Josiane Golonga
• Costa do Marfim – Olivia Yacé
• Egipto – Sabrina Maged
• Gana – Andromeda Peters
• Guiné – Tiguidanké Bérété
• Guiné Equatorial – Carmen Obama
• Maurícia – Aurélie Alcindor
• Namíbia – Johanna Swartbooi
• Nigéria – Onyinyechi Basil
• República Democrática do Congo – Dorcas Dienda
• Ruanda – Solange Keita
• Senegal – Ndeye Ngone
• África do Sul – Melissa Nayimuli (Naimolei)
• Tanzânia – Naisae Yona
• Zâmbia – Kunda Mwamulima
• Zimbábue – Lyshanda Moyas

A lista, por conseguinte, demonstra a pluralidade cultural, linguística e étnica africana, representada por mulheres que procuram, igualmente, reforçar o papel do continente num dos maiores palcos internacionais de visibilidade feminina. Além disso, evidencia o empenho de cada país em promover talento e causas sociais através das suas candidatas.

Representação africana impulsiona identidade e oportunidades

A participação das 19 candidatas africanas contribui, assim, para fortalecer a auto-estima, a identidade cultural e o acesso a novas oportunidades globais para jovens mulheres. Além disso, o concurso favorece não só a divulgação de projectos sociais, mas também o destaque de carreiras em desenvolvimento e de iniciativas voltadas para direitos humanos, educação e inclusão. Dessa forma, o Miss Universo transforma-se num ponto de partida para trajectórias que ultrapassam o palco.

Para Angola, a presença de Maria Cunha simboliza, ainda, a continuidade do protagonismo feminino angolano em eventos internacionais e, simultaneamente, a valorização da juventude e do talento nacional.

Maria Cunha apresenta projecto dedicado à inclusão de raparigas surdas

A candidata angolana leva também ao Miss Universo o projecto “Raparigas Surdas e as suas Valências”, iniciativa que, por sua vez, promove a inclusão de mulheres e raparigas com deficiência auditiva. Além disso, o projecto actua através de:

• Ensino da linguagem gestual, facilitando a comunicação e o acesso à educação;
• Capacitação de famílias para apoiar o desenvolvimento das jovens surdas;
• Acções de sensibilização em escolas e instituições públicas;
• Defesa da autonomia e valorização social das raparigas surdas em Angola.

A proposta, por fim, reafirma o compromisso de Maria Cunha com a inclusão e a promoção de oportunidades para mulheres em situação de vulnerabilidade, alinhando-se, assim, às prioridades sociais actuais.

Qual destas representantes africanas achas que terá maior destaque no Miss Universo 2025? Partilha a tua opinião nos comentários e saiba mais em www.missuniverse.com