A vida é um ciclo engraçado de curvas, oportunidades, mistérios e afins.
Há muito tempo, eu me achava o máximo, uma miúda com todo o futuro delineado.
Aos 18 entraria para a faculdade para estudar inglês, aos 23 estaria empregada e iria morar sozinha (com uma amiga, talvez) e aos 30 teria 2 filhos. Engraçado que era só isso que aquela eu de 16 anos queria, a minha definição de felicidade contada nos dedos de uma mão.
Claro que nada aconteceu como imaginava e para alguns pontos, ainda bem e para outros foi pura intervenção do destino e houve alguns momentos não bons. Mas é a vida e as suas nuances.
Resumindo, só entrei para a faculdade aos 23, mas comecei a trabalhar aos 18 como vêem há sempre boas coisas no entrelaçado da vida. Tive 3 e não dois filhos entre os 27 e 32 anos, um pouco antes do previsto, mas incluí um marido neste processo, antes nem pensava de onde é que os filhos sairiam e nunca tinha ouvido falar de produção independente.
Hoje sou meio formada em contabilidade, uma coisa que eu amava (casei no meio do processo, fui mãe e nunca mais voltei), mas sou completamente formada em Ciências da informação – já numa época em que os meus colegas consideravam e chamavam-me “tia Natália” o que permitiu aumentar o meu leque de sobrinhos.
Trabalho com redes sociais, sou aprendiz de algumas vertentes do Marketing Digital – estudo os pontos que me interessam e tento perceber os que lidam com muitos números, só para estar actualizada.
E nestes ciclos engraçados da vida, descobri a gestão de projectos e desafiei-me a fazer uma pós na área.
Enfim, não sei por que motivos deu-me vontade de escrever sobre isso, mas é um pouco por causa de quem visita o meu perfil, me pergunto se têm encontrado o que procuram porque eu não tenho escrito cá muita coisa, mas pelo menos hoje, podem descobrir que trabalho com estratégia de redes sociais, criação de estratégias, conteúdo, escrevo para o blog mulheres.ao, e estou a terminar mais um da minha lista de cursos que gosto: Growth Marketing, porque a experiência e a jornada do cliente é algo que deve ser tida em conta, mas sobre isso venho escrever quando me der outro estalo.
Um título para tudo isso, “deixem alguns pontos em branco para novas oportunidades e para rescreverem a vossa história sempre que for necessário”.
1 comentário
Wuuaauu, muito lindo.
O final de um ciclo marca o princípio do outro.