Mulheres precisam descobrir um foco de equilíbrio, para servir de base nas horas difíceis. Esse foco pode ser o seu amor próprio, auto-estima, família, filhos, trabalho, compras, arte, exercício físico, moda… ou outra coisa qualquer. Algo que na avalanche de acontecimentos da vida, seja e sirva de escape.
Sempre seremos cobradas por alguma coisa
Somos cobradas por tantas coisas, pressionadas para sermos símbolos da boa moral social e da boa conduta, as boas mães, porque se não colocam em causa a nossa maternidade, que é algo que acontece de forma natural, pois ninguém nasce mãe, nos tornamos mães quando decidimos ser mães biológicas ou de coração e aprendemos no processo.
Cobram-nos para sermos boas esposas, mesmo que o casamento seja uma parceria entre duas pessoas que decidiram comprometer-se para criar uma família, estar juntos na alegria e na tristeza, na doença e na saúde. Mesmo assim, somos cobradas como se tivéssemos prometido e nos comprometido sozinhas, porque a mulher sabia edifica o seu lar, mas esquecem-se que os homens devem amar as esposas como cristo amou a igreja, olhem que a prova desse amor foi morrer pela igreja.
Infelizmente, quem nos cobra muitas vezes nem conhece a definição, nem nunca experimentou o amor. Não tem noção de parceria, vida conjugal saudável, felicidade, casamento nem mesmo sabe que o amor ou nesse caso, o casamento é uma troca de “toma lá da cá” natural, sem esforço, por querer e por vontade própria.
Já escreveu uma sábia, que se precisar cobrar amor do seu parceiro, então não existe parceria.
Adaptação
Também somos cobradas para sermos boas profissionais, porque temos muita lábia para reclamar direitos iguais, então não nos podemos esquivar do trabalho com desculpas fúteis como cólicas menstruais, doença de filhos, consultas médicas, ou por sermos fisicamente menos estruturadas. Neste quesito sim, atribuem-nos o direito a igualdade de tratamento, mesmo sendo naturalmente fisicamente desiguais.
Cobram-nos ainda para darmos sequência ao legado sagrado feminino de educação e continuidade da espécie humana, julgam-nos quando decidimos não ter filhos, casar ou simplesmente dedicar-nos a carreira. Claro que nestes casos, somos egoístas, só pensamos em nós, somos a vergonha da família e simplesmente somos fracas e inúteis, o que é uma mulher sem filhos afinal, nada. Mesmo que não haja nada escrito nos 10 mandamentos sobre este aspecto, mas haver algo escrito sobre o amor ser o maior dos mandamentos.
Quem educa uma mulher, educa uma sociedade
Provérbio africano
E agora, o que faremos?
Enfim, somos mulheres com foco e parece que pela lógica, já nascemos prontas para o julgamento social, familiar, moral e sei lá mais o quê. Então, cabe-nos decidir o que fazer, como seguir, como viver. Sim nós mesmas é vamos definir a nossa caminhada, com ou sem preocupações com os julgamentos e as opiniões dos outros. Ter um ponto de escape que gostes, te distraia ou te faça relaxar, é imprescindível e nem precisa ser algo caro, pode ser uma coisa tão normal como um grupo de amigas que saiam juntas para se divertir, praticar exercícios, ler ou cozinhar.
Sinceramente, a mim só importa a opinião dos meus filhos e irmãos, estes sim, se olharem para mim de forma errada, com decepção ou dor, vou me sentir mal. Mas também tenho certeza de que são as pessoas que mais se importam comigo e me conhecem bem, me vêem e me aceitam, me percebem e me entendem, sim, não permita e nem dê a ninguém o direito de te julgar, a vida é tua e Deus é que te justifica.
Não seja dependente financeira, emocional ou de qualquer outra forma. Seja autónoma e se permita ser livre, com ou sem marido, com ou sem filhos, com ou sem família. Tenha uma fonte de renda fixa e tenta uma renda extra. Sejam felizes e sejam mulheres com foco.
Certo ,a abordagem é muito rica e oportuna pois estes são os assuntos que se tornaram incompreendidos por uma sociedade demasiadamente machista ..onde a mulher foi sempre vista como o objecto sem direitos nem os basicamente aceites na declaração dos direitos humanos …,hoje estamos numa era em que a mudança de paradigma cultura remetemos a discussão do direito da mulher e o direito da família na primeira página das abordagens sociais ..e na verdade está pode ser uma solução para o dilema da solidão ou do isolamento social depois da separação ..há que encontrar respostas,caminhos e métodos ..para continuar a ser feliz …