Influenciadoras, médicas, consultoras e criadoras de conteúdo estão a transformar o empreendedorismo feminino online.

O digital é hoje um espaço de influência, negócio e transformação e são cada vez mais as mulheres que ocupam esse território com voz própria, visão estratégica e espírito empreendedor. Em Angola, em África e em várias partes do mundo, criadoras de conteúdo, médicas, consultoras e influenciadoras têm vindo a converter seguidores em comunidades e ideias em negócios sustentáveis, dando rosto a um novo tipo de liderança.

Criação de conteúdo com o propósito de informar e inspirar

Em Angola, a médica ginecologista e obstetra Stella Constantino é fundadora do projecto Ferti Mulher, uma plataforma focada na saúde reprodutiva e bem-estar feminino, com linguagem acessível e abordagem educativa. Através de vídeos, consultorias e partilhas informativas, a profissional tem descomplicado temas muitas vezes rodeados de tabus.

No universo das finanças pessoais, Jucélia Gabriel tem conquistado notoriedade ao ensinar, de forma prática e inclusiva, como organizar o orçamento, poupar e investir. A sua linguagem clara e empática aproxima sobretudo mulheres que buscam autonomia financeira.

Maria Correia, criadora do espaço Maria C. Mandele, usa o Instagram para partilhar dicas sobre organização do lar, gestão doméstica e economia familiar. As suas consultorias personalizadas e conteúdos sobre cuidados com a casa demonstram que o empreendedorismo também passa pela valorização das rotinas invisíveis.

A influenciadora e criadora Mana dos Manos ocupa uma posição relevante na cultura digital angolana ao trazer humor, autenticidade e estilo em conteúdos virais que também dialogam com identidade, feminilidade e autoexpressão. A sua presença tornou-se referência junto ao público jovem.

Do Brasil a Portugal, negócios nascidos no Instagram

No Brasil, nomes como Djamila Ribeiro e Camila Coutinho ajudam a entender a diversidade do empreendedorismo feminino digital. Djamila, filósofa e escritora, usa o seu alcance para difundir temas sobre racismo, género e política, mantendo uma presença digital de forte consciência social. Já Camila, fundadora do blog “Garotas Estúpidas”, transformou a sua paixão por moda num negócio internacional, com marca própria e parcerias de peso no universo do lifestyle.

Em Portugal, Mafalda Sampaio, mais conhecida como Maria Vaidosa, alia lifestyle, maternidade e empreendedorismo. Criou a sua marca de produtos infantis e mantém conteúdos consistentes sobre beleza, rotina e equilíbrio pessoal.

No continente africano, a nigeriana Toke Makinwa é um exemplo claro do alcance de uma marca pessoal. Com carreira na rádio, televisão e redes sociais, Toke tornou-se uma potência multimédia e fundou a sua própria linha de cosméticos e produtos de luxo. A sua narrativa de independência e afirmação inspira milhares de jovens africanas.

Um novo tempo para as mulheres no digital

Estas mulheres provam que o empreendedorismo digital não se limita à influência, é estratégia, propósito e construção de comunidade. Criam negócios sustentáveis, geram conhecimento e contribuem para mudanças culturais, sociais e económicas.

No Mulheres.ao, acreditamos que o digital pode ser uma ponte entre a criatividade feminina e a autonomia. E essas líderes digitais já começaram a atravessar essa ponte.

Já conhecias estas empreendedoras digitais? Partilha este artigo e marca aquela mulher que te inspira no Instagram!

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