Abril é o mês em que se celebra o Dia Mundial do Livro e não podíamos deixar passar esta data sem fazer uma pausa para reflectir sobre o verdadeiro poder que um livro pode ter na vida de uma mulher. Ou de qualquer pessoa.

Ler não é apenas juntar letras. É acender possibilidades.
É atravessar fronteiras sem sair do lugar, conhecer mundos novos, fazer perguntas, contestar respostas e, acima de tudo, crescer.
Num tempo em que tudo corre, em que as verdades vêm mastigadas e os algoritmos moldam o que vemos, abrir um livro é um acto de escolha. É liberdade em estado puro.

O livro não impõe. Convida.
Não julga. Mostra.
Permite que cada pessoa leia ao seu ritmo, do seu jeito, com as suas pausas e interpretações.
E nesse espaço silencioso entre uma página e outra, algo profundo acontece: aprendemos. Reaprendemos. Desaprendemos o que já não nos serve. Reformulamos o que acreditamos.
E isso… transforma.

Ler é uma ferramenta de autonomia.
Porque quem lê, questiona.
Quem lê, pensa com mais clareza.
Quem lê, escreve melhor, comunica melhor, escolhe melhor.
E, acima de tudo, sente-se mais preparada para enfrentar o mundo — dentro e fora de si.

Em Angola e em tantas outras realidades, o acesso ao livro nem sempre é fácil. Mas o que não pode faltar é o estímulo. O exemplo. O convite.
Se há algo que o livro nos ensina é que não precisamos saber tudo, mas precisamos saber procurar. E o conhecimento, quando procurado com vontade, está em todo lado: na banca da rua, na biblioteca do bairro, num PDF esquecido no telefone, num clube de leitura entre amigas ou num momento a sós no silêncio da casa.

Ler não é um luxo. É um direito.
E para muitas mulheres, tem sido o início de grandes recomeços.
Porque depois de um bom livro, dificilmente voltamos a ser as mesmas.

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