No dia 10 de Maio de 2025, Luanda viveu um momento de exaltação ao talento e à influência feminina com a realização da Gala das 100 Mulheres Mais Influentes de Angola, promovida pela revista O Telegrama com o patrocínio do Banco de Fomento Angola (BFA).

Num cenário onde o mérito feminino nem sempre é visível, a distinção assume um papel transformador: reconhecer mulheres que lideram com propósito, constroem com resiliência e impactam com verdade — nos seus sectores, nas suas comunidades e no país.

A distinção baseou-se em três critérios fundamentais:

  • Liderança, enquanto capacidade de conduzir com visão e responsabilidade;
  • Influência, entendida como presença transformadora e voz activa na sociedade;
  • Impacto social, traduzido em contribuições reais para a vida de outras pessoas.

Em ano de celebração dos 50 anos da independência de Angola, o evento prestou ainda homenagem a mulheres que marcaram a luta pela liberdade do país, sublinhando a continuidade entre as conquistas do passado e o protagonismo do presente.

Um júri que é o espelho da excelência feminina

Pela primeira vez, a selecção das 100 mulheres foi conduzida por um corpo de juradas composto por nove mulheres de referência, todas elas homenageadas na edição anterior. A presidência coube a Elsa de Azevedo Dalila da Silva, Presidente do Conselho de Administração do Banco Keve. A vice-presidência foi assumida por Luísa Damião, deputada e ex-vice-presidente do MPLA.

As vogais do júri foram:

  • Natacha Barradas, administradora do BFA;
  • Natacha Massano, fundadora da Muhatu Energy Angola;
  • Patrícia Faria, advogada;
  • Yara Mupei, directora de capital humano da TIS;
  • Cristina Silvestre, presidente da OCPCA;
  • Haymée Cogle, co-fundadora do Founder Institute Luanda;
  • Kâmia Madeira, administradora da Academia BAI.

Este grupo diverso e experiente garantiu uma avaliação criteriosa e representativa das candidatas, reforçando o compromisso com a excelência e a diversidade.a reconhecer outras mulheres.

A representatividade feminina que inspira

A edição de 2025 distinguiu nomes como Carolina Cerqueira, Presidente da Assembleia Nacional, reconhecida pelo seu percurso político e compromisso institucional, e Yola Semedo, símbolo da expressão cultural feminina angolana.

Outras distinguidas incluem líderes do sector económico, criadoras culturais, gestoras, académicas, empreendedoras e activistas sociais. Um painel diverso, intergeracional e plural — tal como o rosto da mulher angolana actual.
Mais do que troféus ou palcos, o que se construiu nesta gala foi uma rede de reconhecimento, referência e inspiração.
Porque o progresso de um país não se mede apenas pelo seu crescimento económico — mas também pela forma como valoriza quem o constrói todos os dias.

E em Angola, cada vez mais, as mulheres constroem com visão, alma e impacto.


 

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