Não queiras ser bem sucedida a qualquer custo, pois o preço do sucesso não deve ser a tua saúde.
Ser bem-sucedida profissional e pessoalmente é um desejo legítimo e que, sem dúvida, merece a tua dedicação. No entanto, o sucesso não é um conceito universal, varia de pessoa para pessoa, moldado por histórias de vida únicas, contextos sociais diferentes e realidades familiares próprias. Não é justo -nem para ti, nem para ninguém – usar os teus parâmetros para medir a vida de outra mulher, ou permitir que os outros definam o teu caminho.
Mas, nesta busca pelo sucesso, há algo que não pode de forma alguma ser colocado em causa: o teu bem-estar. A tua saúde emocional, espiritual, física e psicológica deve estar no topo das prioridades, pois nenhuma conquista, promoção ou feito vale o sacrifício da tua paz de espírito ou do teu equilíbrio.
Vivemos num mundo que, muitas vezes, celebramos a ideia da “super mulher”. Aquela que faz tudo, gere tudo, não falha e está sempre disponível. E enquanto isso parece uma homenagem, é, na verdade, uma armadilha perigosa. Não somos máquinas. Ser mulher não significa que você tenha que carregar o peso do mundo nos ombros, e muito menos que deve abdicar de si mesma para corresponder a expectativas irreais, mesmo que essas expectativas sejam tuas”
E se, em algum momento, sentiste a necessidade de sacrificar a tua saúde, a tua vida pessoal ou a tua essência para parecer uma super pessoa, talvez seja altura de fazeres uma pausa e reflectir sobre o que vale a pena, e não se trata de fraqueza ou de uma questão de género – trata-se de considerar que, ninguém deve e nem consegue carregar tudo sozinha. E que se o esforço para alcançar determinado estatuto é colocar a saúde ou bem-estar em risco, talvez o problema vá além da ambição e do sucesso profissional e revele algo mais profundo que merece atenção. Pedir ajuda a amigos, familiares ou profissionais de saúde mental é, na verdade, um acto de coragem e auto-cuidado, nunca de fraqueza.
O sucesso pode ser maravilhoso e impressionante, mas não vale a pena se o preço for o teu bem estar, a tua vida, saúde, alegria ou essência. No final, o mais importante é não ser uma profissional de topo, mas sim uma mulher em paz consigo mesma.
Tema muito necessário porque actualmente com o medo de perder o emprego e não ter como sustentar a família, muita gente acaba por deixar para o segundo plano a sua saúde física, mental e principalmente espiritual.
Já presenciei casos de mulheres que após o parto ficou apenas 1 mês de repouso e voltou ao trabalho . Outros casos de pessoas que vão de férias e continuam a trabalhar durante as férias.
No meu ponto de vista a minha saúde física o meu bem-estar emocional está acima de qualquer coisa porque se eu não estiver bem não tem como ser uma profissional que apresenta resultados.
Estamos juntas.
Esse texto é muito importante, ainda mais nos dias de hoje, em que o mercado de trabalho é tão competitivo e a pressão para “dar conta de tudo” é enorme. Muitas vezes, precisamos escolher entre cuidar da nossa saúde mental ou garantir o sustento da família, e isso é muito difícil.
Concordo que o sucesso não pode ser medido só pelo dinheiro ou pelos cargos que ocupamos. De que adianta chegar ao topo se perdemos a paz e a alegria no caminho? O mais importante é lembrar que nossa saúde vem em primeiro lugar. Aprender a dizer “não”, pedir ajuda e cuidar de nós mesmas não é fraqueza, é coragem.
É um lembrete de que não precisamos carregar tudo sozinhas. Cuidar de si também é um ato de amor com quem depende de nós.
Texto super necessário Natália 😉
Apenas verdades!
E o nosso corpo fala, ele dá sempre notas de que é preciso fazer uma pausa, é preciso desacelerar. Ouvir o nosso corpo também é uma das maneiras de demonstrar amor próprio. Portanto, se custa a nossa saúde é muito caro!
Lindo texto!