Mulher: Uma Equilibrista Nata.
Nascemos filhas, crescemos e tornamo-nos irmãs, amigas, primas e colegas de escola. Na adolescência, transformamo-nos em mulheres, muitas vezes sem compreender plenamente o nosso corpo e tentando descobrir quem somos. Na juventude, ainda em busca de identidade, passamos a ser funcionárias, mães, esposas e a desempenhar muitos outros papéis.
Se fizermos um cálculo básico, ao longo da vida adulta, desempenhamos mais de sete papéis diferentes. Sim, mais de sete, porque ainda somos netas, donas de casa e inúmeras outras coisas. A pergunta é: conseguimos equilibrar todos esses papéis e ainda sermos mulheres com todos os nossos direitos e necessidades?
Para piorar, hoje em dia fala-se muito sobre auto-cuidado: que as mulheres devem hidratar o cabelo a cada duas semanas, ter uma rotina de cuidados da pele própria, alimentar-se bem, ter uma rotina de exercícios, mas não se privar ou abdicar do que gostam. Estar informadas sobre o que acontece no mundo e, ao mesmo tempo, ter tempo para assistir uma série e não pensar em nada.
Ser uma profissional de sucesso, ter uma carreira consolidada e, ao mesmo tempo, estudar, mas não abdicar da vida social. Guardar dinheiro para a reforma, aprender a investir na bolsa, poupar, mas, ao mesmo tempo, não se privar dos pequenos prazeres do dia. Ser uma pessoa viajada, mas poder ter uma casa fixa. Dormir 8 horas por noite, fazer terapia, curar a criança interior, ser espiritualizada, mas não ao ponto de ser fanática, ser tu mesma, mas não demais para não assustar ninguém…
Alguém tem conseguido? A resposta, provavelmente, é não. Normalmente, a balança desequilibra-se de tempos em tempos, e isso é normal! No fundo, a solução passa por uma boa rede de apoio.
Gerir o tempo, priorizar tarefas, delegar responsabilidades e aprender a dizer “não” quando necessário são habilidades essenciais. Além disso, o auto-cuidado não deve ser negligenciado. Ter momentos de lazer e buscar apoio psicológico quando necessário são práticas que ajudam a manter o equilíbrio mental e emocional.
Ser mulher nunca foi, e provavelmente nunca será, fácil. Não se trata de vitimização, mas de entender que a mulher é um ser cíclico. Ter consciência da realidade, saber quem somos e o que devemos fazer ajuda muito na perceção das nossas responsabilidades.
Portanto, mulher, não precisas estar sozinha. Com uma rede de apoio eficaz e práticas de gestão pessoal bem estruturadas, podes desempenhar todos os teus papéis e alcançar um equilíbrio saudável em todas as esferas da tua vida.
Top🙏🍃
Bem apresentado a habilidade multifuncional da mulher;
Um poste bem útil! Foi muito bom de se ler, porque ser mulher e ter uma vida equilibrada em todas as áreas não é mesmo fácil!
Foi muito bom ter lido, obgda!